todos lhe batem Não sei que mal tem…
Todos lhe batem, Não sei que mal tem;
Pois só devia entrar, quem vier por bem!
Todos lhe batem, Não sei que mal tem;
Pois só devia entrar, quem vier por bem!
Na escuridão dum bosque emaranhado, o soturno vivente foi nascido, com leite de purpúrea cor criado dum ovo qual semente produzido.
A terra onde nasceu come esfaimado, morde, fere ao cobarde, ao destemido, e, quando triste fim não tem, de estoiro, é porque lhe não foi veneno ao coiro.
Sem mim não pode haver Deus, bispo sim, cardeal não, as virgens podem ser virgens, mas donzelas sem mim, não.
Minha casa não tem telha, quando entro vou de esguelha.
Com quatro letras apenas, sou fácil de conhecer;
Ferramenta, rio ou peixe, nome de homem ou mulher.
Já me deves ter comido, como fruta apetecida e mesmo como cidade sou bastante conhecida.
O que é, o que é? Passa pela janela sem a partir, passa pelo rio sem se molhar?
A luz.
No minuto só vez um, no momento, dois tu vês, no ano não vês nenhum, adivinha lá outra vês.
A letra “M”.
Qual é a coisa, qual é ela, que varre o céu todos os dias?
Tem tromba e é gigante
e uma barriga cinzenta
nada elegante, quem é?
Qual é coisa, qual é ela, alta como o pinheiro, verde como as limas, doce como o mel e amarga como o fel?
A noz.
Nunca poderás apanhar-me mesmo correndo atrás de mim e por mais que queiras ir-te, sempre estarei junto a ti.
A tua sombra.
Uma senhorita, muito assenhorada, nunca sai à rua, anda sempre molhada.
O que é?
nao sei
Ando sempre molhadinho e fora da água ninguém me deixa.
Faço bolhas ao respirar, sou o?
Cal é, cal é, quem não adivinha burro é?
Sou um fruto de Outono.
Quando chego a amadurecer, dou um trabalhão ao dono se ele me quiser comer.
Adivinhe!
O que é o que é, que tem escama mas não é peixe tem coroa mas não é rei?
Isaias Julho 15, 2016, às 20:26 Permalink
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