Para andar lhe pus a capa, e tirei-lhe para andar; ela sem capa não anda
Para andar lhe pus a capa, e tirei-lhe para andar; ela sem capa não anda, com ela não pode andar.
Para andar lhe pus a capa, e tirei-lhe para andar; ela sem capa não anda, com ela não pode andar.
Qual é a coisa Qual é ela Que corre no mato E não corre na estrada.
Qual é o animal que se fecha na própria prisão?
O bicho da seda!
Por vezes eu estou bravo,
Queixam-se os pescadores.
Sustento o mundo inteiro,
Conduzo os navegadores.
O Mar!
Ao final do dia, já não existe.
O sol…
Sempre quietas, sempre agitadas, dormindo de dia, à noite acordadas. O que é?
À direita é um homem, só quatro letras tem; e à esquerda se o quiseres só à noite é que vem.
É como um fole, numas partes duro, noutras mole, é terrestre e marinho, duro no lombo, macio no focinho.
Sou uma velha encarquilhada, neste país não fui criada, trouxeram-me por tal engenho, quanto mais me querem mais eu queimo.
A pimenta.
Existo porque não sou
De matéria, solidão:
No meu meio nada há
A luz passa, o som não!
Vazio
Minha casa é alongada,
Preta, de conchas formada,
Como não sei nadar,
Agarro-me às rochas do mar.
Mexilhão
Vou por aqui abaixo, em busca de vocemecê, nas costas levo quem busco e dentro que me fez.
A carta.
Quando o frio aperta
Vão para terras distantes.
Regressam na Primavera
Quando os dias estão mais quentes.
Andorinhas!
O que é, o que é, que tem cintura fina, perna alongada, toca corneta e leva bofetada?
O pernilongo.
Como é que se faz omelete de chocolate?
Sem ser carne nem pescado, sou dentro de água nascido, e, se depois de criado, for a minha mãe tornado, serei logo consumido. E sem tanger nem cantar, a todos dou tanto gosto que sem mim não há gostar, mas escondido hei-de andar em outro trajo descomposto.
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